Talvez, por ser adepto de sensações e emoções, deixo de entender a postura de pessoas, que insistem em levar a vida numa formalidade rotineira...
A vida é feita de sensações e emoções e, exatamente por isso, é bela.
As melhores coisas são aquelas fora da formalidade exacerbada e dentro da irreverência..
Tudo que parte da capacidade de cada um de criar o momento, a sensação e a emoção...
A criatividade é a essência do viver..
Nesse mundo chamado moderno, criou-se o passo-a-passo, tudo pronto, para se fazer tudo com mais rapidez...
Passo-a-passo é o assassinato do conhecimento...
Fica tudo fácil... Qualquer um faz qualquer coisa, na maioria das vezes, sem saber bem o que está fazendo...
Como cada um de nós, é cada um de nós, e faz a sua própria história, há que, pelo menos, aceitar as coisas como são, e, muitas vezes, abdicar, do que seria mais emocionante e sensitivo.
Escadas foram inventadas, para que, galguemos, conhecendo e explorando, cada um dos seus degraus.
Nem sempre vai mais longe quem sobe mais depressa...
FRASE DO ANO...
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...”
sábado, 29 de setembro de 2012
INTELIGÊNCIA MULTIFOCAL
A GRANDE CIDADE DA MEMÓRIA:
A MUC E A ME, O CENTRO E A PERIFERIA.
A memória pode ser dividida
em duas grandes áreas: uma área central, e consciente, a MUC — memória de uso
contínuo —, e uma grande área periférica e inconsciente, a ME — memória
existencial.
A MUC representa a memória
de mais livre acesso.
É a área da memória que
lemos continuamente para produzir os pensamentos cotidianos, as emoções
corriqueiras, as decisões diárias,
A ME representa a memória
que contém os segredos da nossa história passada.
Nela se encontram milhares
de arquivos com bilhões de informações produzidas desde a aurora da vida fetal.
Todos os arquivos são
interligados multifocalmente ou através de múltiplas direções.
Podemos entrar em arquivos
do passado e do presente ao mesmo tempo. Por exemplo, podemos penetrar num
arquivo que contém informações de uma atividade de trabalho do presente e esse
arquivo é capaz de nos conduzir a ter acesso a um arquivo de um período da
infância. A memória humana é tão fantástica que, embora os arquivos possam ser
lidos isoladamente, frequentemente são lidos multifocalmente.
Posso ler múltiplos arquivos
da minha memória e pensar, por exemplo, em uma das minhas filhas, em um amigo
de infância, em uma conferência que darei daqui a uma semana, em um paciente, e
extrair uma ideia que possa interligar todos essas informações. Ler a memória e
construir ainda que seja um pequeno pensamento é uma produção mais fantástica
do que construir o maior edifício do mundo. E muitos não se impressionam com a
própria inteligência.
Figurativamente falando, a
memória pode ser comparada a uma grande cidade.
Os bairros estão ligados por
múltiplas avenidas e ruas.
A MUC corresponde ao núcleo
central da cidade, ou seja, as ruas pelas quais mais caminhamos e as lojas, farmácias
e supermercados que mais utilizamos. Por isso ela é chamada de memória de uso
contínuo ou consciente.
A ME corresponde aos bairros
periféricos, ou seja, as lojas, as farmácias, as ruas, que frequentávamos no
passado, principalmente em nossa adolescência e infância.
Tudo que não é
frequentemente utilizado na MUC vai sendo deslocado para os bairros periféricos
da ME, ou memória, inconsciente.
Toda vez que você resgata
uma experiência da periferia (ME), ela retorna para as áreas centrais da
memória (MUC) e se torna consciente.
Portanto, o trânsito entre o
mundo consciente e inconsciente é enorme e contínuo.
Frequentemente resgatamos
informações de nossas infâncias e trazemos para nosso presente e, assim,
produzimos recordações agradáveis ou desagradáveis.
Às vezes você não tem nenhum
motivo exterior para estar triste, mas de repente surge uma angústia
inexplicável.
Alguns cientistas que não
conhecem os papéis da memória tentam explicar essa reação por alterações no
metabolismo cerebral, mas, na realidade, ela surgiu de um resgate sutil e
imperceptível de algum bairro da periferia de sua memória.
Resgatamos informações da
periferia para o centro e deslocamos informações do centro para a periferia.
Onde estão seus amigos de
infância, os professores da pré-escola, as ruas e praças em que você brincava?
Um dia eles estiveram na
MUC, no centro da memória, mas pouco a pouco foram substituídos por novas
experiências e, assim, foram deslocados para a ME, para a periferia da memória.
As aventuras da meninice não
foram embora, estão apenas em bairros periféricos.
(Do livro REVOLUCIONE SUA QUALIDADE DE VIDA de Augusto Cury)
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
TUDO É, MAIS OU MENOS, ASSIM...
Você já se arrependeu de, em
determinadas circunstâncias, não ter tomado atitudes que, viessem de alguma
forma, melhorar sua vida?
Todos nós, quando fazemos exame de consciência, lembramo-nos, de vários “agoras”, que foram perdidos e que não voltam mais.
Todos nós, quando fazemos exame de consciência, lembramo-nos, de vários “agoras”, que foram perdidos e que não voltam mais.
Que o arrependimento de não ter tido, não ter sido, não ter feito, não ter aceitado, costuma ser doloroso e profundo.
Na realidade, o que nos impede, na maioria das vezes, de ter o que queremos ser o que sonhamos fazer o que pensamos e aceitar com o coração é a ousadia que não cultivamos.
A ousadia é, geralmente, escrava do medo...
Quantas vezes perdemos a oportunidade de sermos felizes, pelo medo de ter ousadia de amar;
Medo de ousar porque o objeto do amor era mais bonito, mais alto, mais rico, mais jovem, mais culto...
E aí, o tempo passou e o "agora" também.
Quantas vezes perdemos a oportunidade de realizar um grande sonho, por não termos coragem de ousar, de arriscar deixando para depois ou para mais tarde o que deveria ser naquele agora?
Quantas vezes não pronunciamos, no momento oportuno, as palavras que gostaríamos de dizer, pelo medo de parecermos ridículos e imaturos?
Quantas vezes ficamos por medo de partir?
Quantas vezes partimos por medo de ficar?
Quantas vezes dizemos baixinho o que na verdade gostaríamos de gritar?
Quantos “agoras” perdemos esquecendo que o risco pode ser a salvação de muitas alegrias de nossas vidas?
O medo que nos impede de ser ousado agora, também está nos impedindo de perceber a linda pessoa que poderíamos ser...
Não deixemos que os momentos passem...
As vezes, só passam uma única vez...
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