FRASE DO ANO...

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O QUE È O VERDADEIRO AMOR...

Um dia me fiz a pergunta acima....
Imaginei tantas formas mas nenhuma realmente chegava perto do que queria entender...
Apelei para o Aurélio:

amor (ô). [Do lat. amore.] S. m.
1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de sua terra.
2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção extrema: "Amor é um fogo que arde sem se ver" (Luís de Camões, Rimas, p. 135); "Vereis amor da pátria não movido / De prêmio vil, mas alto e quase eterno" (Id., Os Lusíadas, I, 10); amor a uma causa.
3. Sentimento de afeto ditado por laços de família: amor filial.
4. Sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra, e que engloba tb. atração física: "Tenho frio e ardo em febre! / O amor me acalma e endouda, o amor me eleva e abate!" (Olavo Bilac, Poesias, p. 124); estar louco de amor; casamento de amor.
5. P. ext. Atração física e natural entre animais de sexos opostos: Os pombos arrulhavam de amor.
6. Amor (4) passageiro e sem conseqüência; capricho: Seu amor à prima não passou de fogo de palha.
7. Aventura amorosa; amores (3): Aquele amor foi a desgraça do casal.
8. Adoração, veneração, culto: amor a Deus.
9. Afeição, amizade, carinho, simpatia, ternura.
10. Inclinação ou apego profundo a algum valor ou a alguma coisa que proporcione prazer; entusiasmo, paixão: amor à verdade; amor à natureza; amor ao jogo.
11. Muito cuidado; zelo, carinho: O artesão trabalhava com amor.
12. O objeto do amor (1 a 9). Mit. Cupido: "Não me parecia que Amor / pudesse tanto comigo / que donde entre por amigo / se levante por senhor." (Luís de Camões, Rimas, p. 69.) ~ V. amores. Amor à primeira vista. Amor súbito, ao primeiro encontro. Amor carnal. O que busca a satisfação sexual; amor físico.

Mas não era só isso. Tinha de ter mais.... Eu queria falar do amor de de quem ama; da maior riqueza desta vida, um bem espiritual cujo valor está acima de todos os bens que se possa ter, em bem que, quando verdadeiro, jamais acaba. O amor cultiva o amor, o amor faz o amor aumentar, atravessa crises, sobe acima das mais altas montanhas, desce às maiores profundezas da alma, percorre de novo as trilhas já percorridas com a graça do perdão e avança por novos caminhos com a luz da esperança.

Aí - pedi ajuda aos queridos poetas do Luna&Amigos. E o resultado aí está - no belo trabalho de apresentação da mágica Olga Fonseca, nossa Web Desinger.

Vamos - navegue e saiba o que pensam os poetas lunáticos sobre " O que é o Amor ? " .

Quanto ao prezado leitor fica o nosso recado: AME!
Ame não porque amam você, ame sem esperar nada em troca do seu amor senão a alegria de amar. Ponha em prática o amor. Esse é a maneira como você pode celebrar de um modo realmente feliz todos os dias do seu viver. Se alguém não entender ou não aceitar o seu amor, continue amando. Vença tudo pelo amor, pois a vitória pelo amor é a única vitória que realmente vale!

Acabei concluindo que, é tudo extremamente utópico. Coisa de filmes e novelas...

“Não há você sem mim,
eu não existo sem você”
(Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim)

“O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não se faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo” (1Cor 13, 4-7).

O amor é indecifrável, inexplicável. É da ordem do sentir, ainda que a razão tente entender. Poetas, compositores e outros tentam defini-lo em metáforas, poemas… E muitos têm a capacidade de fazer-nos sentir o amor apenas pelas palavras, especialmente quando proferidas como doces melodias que encantam nossos sentidos. O amor, contudo, permanece incógnito, inacessível à razão.

Contudo, o amor é egoísta; Não se contenta com pouco e muito menos em ficar no final da fila; ou É ou NÃO É...

Enfim, rotulo me como DESCRENTE... E c'ést fini...

terça-feira, 26 de julho de 2011

VOVÔ NEM É TÃO VELHO..

Uma tarde, o neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos e, de repente, perguntou:
- Quantos anos você tem, vovô?
E o avô respondeu:
- Bem, deixa-me pensar um pouco... Nasci antes da televisão, das vacinas contra a pólio, comidas congeladas, foto copiadora, lentes de contato e pílula anticoncepcional.
Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser nem patins on line.
Não se havia inventado ar-condicionado, lavadora, secadora (as roupas simplesmente secavam ao vento).
O homem nem havia chegado à lua, "gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.
Das lésbicas, nunca havíamos ouvido falar e rapazes não usavam piercings.
Nasci antes do computador, duplas carreiras universitárias e terapias de grupo.
Até completar 25 anos, chamava cada homem de "senhor" e cada mulher de "senhora" ou "senhorita".
No meu tempo, virgindade não produzia câncer.
Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a sermos responsáveis pelos nossos atos.
Acreditávamos que "comida rápida" era o que a gente comia quando estava com pressa.
Ter um bom relacionamento, era dar-se bem com os primos e amigos.
Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava férias juntas.
Não se conhecia telefone sem fio e muito menos celulares.
Nunca havíamos ouvido falar de música estereofônica, rádios FM, fitas cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever elétricas, calculadoras (nem as mecânicas, quanto mais as portáteis).
"Notebook" era um livreto de anotações.
Aos relógios se dava corda a cada dia.
Não existia nada digital, nem relógios nem indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.
Falando em máquinas, não existiam cafeteiras automáticas, micro-ondas nem rádio-relógios-despertadores.
Para não falar dos videocassetes ou das filmadoras de vídeo.
As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Havia somente em branco e preto e a revelação demorava mais de três dias. As de cores não existiam e quando apareceram, sua revelação era muito cara e demorada.
Se em algo lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China". Não se havia ouvido falar de "Pizza Hut", "McDonald's", nem de café instantâneo.
Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos. Os sorvetes, as passagens de ônibus e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos.
No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.
"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.

Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.

Agora me diga quantos anos acha que tenho?

- Hiii... vovô... mais de 200! Falou o neto.

- Não, meu meu amiguinho, somente 60.

Enviado por: Oscar Moreira

segunda-feira, 25 de julho de 2011

SE DER TEMPO...

Se der tempo...
ainda posso fazer,
além do que fiz.
Posso sentar na varanda,
prá ver a banda passar,
Olhar o firmamento,
e num desprendimento,
por um momento, me abandonar.

Se der tempo,
posso recordar minha vida,
cada passo da caminhada,
e mesmo não consertando erros,
posso fazer de conta, e refazer.

Se der tempo,
posso cantarolar... baixinho
canções antigas...inesquecíveis,
posso lembrar das coisas impossíveis
que não consegui realizar,
e, sozinho, mesmo sonhando,
posso tentar...

Se der tempo,
posso por os pés sobre a mesa,
e cochilar..
viajar no tempo, sentir saudade,
e até chorar...

Se der tempo,
posso até,
não ver mais
o tempo passar...


Ituiutaba 25/07/2011...

domingo, 24 de julho de 2011

CARTA QUE O APRESENTADOR FLAVIO CAVALCANTI ESCREVEU A SEU NETO

Uma velha carta, tão atual, que a validade não vence nunca...

Meu neto:

Pelo que você já me disse com o seu sotaque de anjo, percebo que você me considera uma criança grandona e desajeitada, e me acha, mesmo assim, seu melhor companheiro de brinquedos.
Pena que tenhamos tão pouco tempo para brincar, tão pouco porque só sei brincar de passado, e você só sabe brincar de futuro.
E ainda estarei brincando de recordação quando você começar a brincar de esperança.
Mas antes que termine o nosso recreio juntos, antes que eu me torne apenas um retrato na parede, uma referência do meu genro, ou quem sabe até uma lágrima de minha filha, quero lhe dizer meu neto, que vale a pena.
Vale a pena crescer e estudar.
Vale a pena conhecer pessoas, ter namoradas, sofrer ingratidões, chorar algumas decepções.
E, a despeito de tudo isso, ir renovando todos os dias a sua fé e a bondade essencial da criatura humana, e o seu deslumbramento diante da vida.
Vale a pena verificar que não há trabalho que não traga sua recompensa; que não há livro que não traga ensinamentos; que os amigos têm mais para dar que os inimigos para tirar; que se formos bons observadores, aprenderemos tanto com a obra do sábio quanto com a vida do ignorante.
Vale a pena casar e ter filhos. Filhos, que nos escravizaram com o seu amor.
Vale a pena viver nesses assombrosos tempos modernos, em que milagres acontecem ao virar de um botão; em que se pode telefonar da Terra para a Lua; lançar sondas espaciais, máquinas pensantes à fronteira de outros mundos, e descobrir na humildade que toda essa maravilha tecnológica não consegue, entretanto, atrasar ou adiantar um segundo sequer a chegada da primavera.
Vale a pena, meu neto, mesmo quando você descobrir que tudo isso que estou tentando ensinar é de pouca valia, porque a teoria não substitui a prática, e cada um tem que aprender por si mesmo que o fogo queima, que o vinagre amarga, que o espinho fere, e que o pessimismo não resolve rigorosamente nada.
Vale a pena, até mesmo, envelhecer como eu e ter um neto como você, que me devolveu a infância.
Vale a pena, ainda que eu parta cedo e a sua lembrança de mim se torne vaga.
Mas, quando os outros disserem coisas boas de seus avós, quero que você diga de mim, simplesmente isso:
“Meu avô foi aquele que me disse que valia a pena. E não é que ele tinha razão?!”

** Extraída do MURAL de um amigo do Facebook... Vale a pena ler e repassar...

Pessoalmente eu só completaria, acessando algum ponto do Universo...

Vó Pina, Vô Virgilio, Vô Zé benedito, Vó Honestália, "Vô César, Vó Júlia",
Olhem prá mim, vejam o que sou e tenham certeza que VALEU A PENA !!!

sábado, 23 de julho de 2011

TELL HER (diga a ela o quanto a ama...)

Tell her each day you'll adore her
Show her your love won't grow cold
Tell her the things that you look for her
Every girl likes to be told

Show her her problems concern you
Times when she should be consoled
Tell her it's you that she can turn to
Every girl likes to be told

You don't have to give her riches
That's not what she's longing for
Just give her your affection
And she'll give you so much more

So show her that you're thinking of her
And you're hers to have and to hold
Tell her each day how much you love her
Every girl likes to be told

(Instrumental)

So, show her that you're thinking of her
And you're hers to have and to hold
Tell her each day how much you love her
Every girl likes to be told

Tell her you love her
Tell her you love her



TRADUÇÃO


Diga a ela a cada dia que você vai adorá-la
Mostre-lhe que o seu amor não esfriará
Diga a ela as coisas que você gosta quando olha para ela
Toda garota gosta de ser contada

Mostre-lhe os seus problemas lhe dizem respeito
e os Momentos em que ela deve ser consolada
Diga a ela que é você e que ela pode voltar
Toda garota gosta de ser contada

Você não tem que dar as suas riquezas
Não é isso que ela está ansiando
Apenas dar-lhe o seu carinho
E ela lhe dará muito mais

Então, mostre que você está pensando nela
E você quer te-la e mante-la
Diga-lhe cada dia o quanto você gosta dela
Toda garota gosta de ser contada

(Instrumental)

Então, mostre que você está pensando nela
E você quer te-la e mante-la
Diga-lhe cada dia o quanto você gosta dela
Toda garota gosta de ser contada

Diga a ela que você a ama
Diga a ela que você a ama

YELLOW DAYS... (taí a letra...é só cantar junto...)

I remember when the sunlight had a special kind of brightness
And laughter held a lover's kind of lightness,

Yellow days, yellow days.

She would hold me and the smile would spread around us so completely
And the softness of a kiss would linger sweetly,

Yellow days, yellow days.

But then came thunder and I heard her say "goodbye" Through tears of wonder,
Now I'm alone and my heart wants to know

Yellow days, where'd you go?

Life is empty and the sunlight seems so harsh instead of tender
And the laughter's just an echo I'll remember

Yellow days, yellow days.

Now I'm alone and my heart wants to know
Yellow days, where'd you go?

Life is empty and the sunlight seems so harsh instead of tender
And the laughter's just an echo I'll remember

Yellow days, yellow days


TRADUÇÂO

Eu me lembro quando a luz do sol tinha um tipo especial de brilho
E o riso realizava uma espécie de um amor com leveza,

Brilhantes dias, Brilhantes .

Ela me segurava e o sorriso se espalhava em torno de nós tão completamente
E a suavidade de um beijo ia demorar docemente,

Brilhantes dia, Brilhantes dias.

Mas então veio o trovão, e ouvi-la dizer "adeus"
Em meio a lágrimas de admiração, Agora eu estou sozinho e meu coração quer saber

Brilhantes dias, onde estão?

A vida é vazia e a luz do sol parece tão dura em vez de concurso
E o riso é apenas um eco vou lembrar

Brilhantes dias, Brilhantes dias.

Agora estou sozinho e meu coração quer saber

Brilhantes dias, onde estão??

A vida é vazia e a luz do sol parece tão dura vez do concurso
e apenas o riso é um eco que eu vou lembrar

Brilhantes dias, Brilhantes dias

AS POMBAS (tributo a Raimundo Correia)

Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada...

E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SERIA...

Seria belo, se não fosse triste,
e não trouxesse a dor,
de cantar que a vida passa,
e insiste em afastar,
nosso elo de amor.

Seria triste, se não fosse belo,
mirar o tempo esvaindo,
insistindo em nos levar,
as pensamentos, as juras,
pro firmamento das alturas.

Seria pouco se não fosse muito,
o desejo intenso de reter,
as emoções, nos corações,
e o ensejo imenso das paixões.

Seria muito se não fosse pouco,
esse transtorno, até, louco,
que nos destrói, pouco a pouco
e nem nos concede retorno.
Seria tudo se não fosse nada,
o fim do túnel dessa estrada.

Seria inerte, se não voou,
seria belo, se não fosse triste,
crer que o tempo passou.

Seria seu, se não fosse de mim,
seria meu, se não fosse de ti
Seria imenso, eterno,
se não tivesse fim.


Ituiutaba-MG, 23/07/2011 (já viu, né?)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

EU GOSTO DE ENVELHECER...

Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.

Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim e menos crítico de mim mesmo.

Eu me tornei meu próprio amigo...

Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio.

Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.

Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia?

Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 e 70, e se eu, ao mesmo tempo, desejo chorar por um amor perdido... Eu vou.

Vou andar na praia em um short excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.

Eles, também, vão envelhecer.

Eu sei que eu sou às vezes esquecido.

Mas há mais, algumas coisas na vida que devem ser esquecidas.

Eu me recordo das coisas importantes.

Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.

Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro, ou quando, literalmente, você é colocado, sempre, no final da fila, numa falta de consideração e de comprometimento exacerbada?

E pior ainda, ser taxado de incompreensivo.


Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão.

Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.

Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.

Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.

Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.

Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais.

Só peço a Deus para não me deixar nunca, amargurado, por isso ou por aquilo...

Nada vale a pena... Ninguém vale a pena, a não ser você mesmo.


Mesmo porque temos consciência de que só teremos valor inexorável, quando deixamos de existir para sempre.

Eu ganhei o direito de estar errado.

Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velho.

Ela me libertou.

Eu gosto da pessoa que me tornei.

Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.

E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).

Que nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!

(autor desconhecido)

terça-feira, 19 de julho de 2011

TORRADAS QUEIMADAS... (Enviado por uma amiga especial)

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.
E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.
Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.
E eu nunca esquecerei o que ele disse: " - Adorei a torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse:
" - Filho, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.
A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas.
E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro.
Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando.
Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo.
Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu.
Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes.
Não que mais tarde, o dia que um partir, este Mundo vá desmoronar, não vai.
Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo."

segunda-feira, 11 de julho de 2011

As estradas para as grandes fraudes...

(para não haver sobreposição de som, pare a música ambiente, clicando em "||(pause)", na figura da coluna ao lado...



A GENTE VALE SÓ QUANDO PRODUZ - Sinais de Desmotivação

O entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de levantar-se cedo e encarar um pesado trânsito – ou transporte público lotado – até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas.

Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.

Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritual da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida...

Basicamente, esta situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.

A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você. Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores. Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão. Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.

Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho – coisas e pessoas. Uma infraestrutura inadequada, formada por equipamentos ultrapassados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.

Outra variante possível é o que denomino de “síndrome da cabeça no teto”. Isso acontece quando mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para seu potencial. Neste contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.

Todas estas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente “ter Deus dentro de si”, compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.

Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar esta necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como identificação ou por gratidão.

Este reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.

Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você.
Em princípio, esteja atento para identificar estes sinais.
Em seguida, procure agir para combatê-los.
Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores.

Não se esqueça, que, você é bom para a empresa, somente enquanto produz algo para ela...

Ninguém quer saber de seus problemas, nem de sua desmotivação.


E, num extremo, até mesmo mudar de organização se preciso for, planejando sua saída com consciência e racionalidade.

sábado, 9 de julho de 2011

VIVER PARA A VIDA... ( Tradução utópica de LIVE FOR LIFE...)

Venha comigo meu amor e aproveitar o dia e vivê-lo,
viver plenamente, vivê-lo rapidamente.
Nunca pensando uma vez sobre o amanhã,
até amanhã tem sido ido e passado.
Vamos derramar o vinho e encher o copo de alegria e de beber,
beber como se fosse o último.
Viver, apenas viver para a vida.

Hoje Paris, em Amsterdam amanhã,
sessenta minutos através dos céus.
Voe comigo para ver o sol de verão definido,
e ficar comigo para vê-lo crescer.
E dizer àqueles que dizem que viver assim é loucura,
que louco, que prefiro ser, mais do que sábio.
Viver, apenas viver para a vida.

Se você me deixar
Eu vou levar você
através do mistério e maravilha
de um mundo que você nunca viu antes.
Compartilhar os esplendores a ser compartilhado.
Lugares mágicos para explorar,
Oferecem os perigos de se ser ousado.
A vida é tudo isso e muito mais,
isso e muito mais.

Ontem foi uma lembrança (embora para sempre, para sempre)
e amanhã é um palpite.
O que é real é o que está aqui
e agora, o "aqui e agora" é tudo o que possuímos.
Então pegue minha mão e vamos aproveitar o momento,
se apenas para a felicidade do momento.
Viver, apenas viver para a vida.

Venha comigo para onde as montanhas são verdes
e ainda cheia de flores para adorar.
Venha comigo para onde os risos e alegria,existem,
e apagam os sons de armas de guerra.
Sim, vem comigo meu amor e viver para a vida
e a vida vai viver para você para sempre.
Viver, apenas viver para a vida,
Viver, apenas viver para a vida,
Apenas viver para a vida

sábado, 2 de julho de 2011

BAGEIRA.... UMA BELA HISTÓRIA....

Caríssimo e sempre amigo Donato,

Corria o ano da graça de 1975 (ou era 1976?) e como estava tudo sem graça o grande e eterno carnavalesco Célio Massini inventou mais um carnaval !
Desta vez entraríamos no samba e o tema era a grande árvore,símbolo da cidade, derrubada na década de 50.
Desculpe, mas antes do carnaval tenho que relatar, primeiramente, sobre a famosa Arvore da Bageira, a também chamada de Árvore da Baronesa e seu irmão mais velho o “ sobrado da Baronesa.”
Embora meninos, tivemos a ventura de ver e viver a arvore em plenitude, antes de que se cometesse os ato de apagá-la da paisagem cotidiana.
Anos mais tarde, nessa empreita de derrubar e demolir por demolir,consentiu-se na destruição, à plena luz do dia , do chamado "Sobrado da Baronesa".
A árvore e o sobrado são íntimos!
Afinal quem a plantou a arvore, diz tradição oral, foi a própria Baronesa do Rio Verde, Olímpia Vilela de Lemos, esposa de João Antonio de Lemos, o Barão do Rio Verde.
O político idealista do Império, que instalou a primeira fábrica de chapéus do Brasil, justamente no andar de baixo do sobrado!
O casarão, asseveram memorialistas, foi mandado construir por Dona "Maria do Sobrado", assim apelidada Maria do Nascimento, rica donas de minas de ouro e mulher de Dionísio da Fonseca Reis, um dos primeiros habitantes, considerado um dos fundadores do povoado de São Gonçalo do Sapucaí.
O sobrado foi construído no vigor da extração do ouro no século 18.A árvore foi plantada já no século 19!
Quanta história!
O corte da árvore teve como mote (lembra?) o fato de que um dos galhos cismou de arremessar-se por sobre o telhado do sobrado, sobrepondo-se também à passagem dos pedestres pela Rua Direita.
Dizia-se que o tal galho rebelde colocava em risco a integridade dos transeuntes.
Então vamos cortar a árvore e eliminar para sempre este risco , foi o decisório das autoridades responsáveis!
Do lado de baixo , tínhamos uma linda praça que abrigava o tronco da árvore e sua imensa copada.( o que restou desta praça é o jardim da descida do “ morro da bajeira”).
Quem não se lembra?
A verificação do que digo poderá ser feita pelas fotos da época feitas pelo meu saudoso tio,o fotógrafo José de Siqueira Noronha (Zé do Gildo) e que era praticamente o Cartão Postal da cidade.
Tem ainda uma foto em que aparecem a bajeira, o sobrado do Barão, a igreja velha , o fórum antigo e o sobrado do Tonico do Engenho, meu bisavô. Qualquer dia lhe mando!
Também o painel, pintado pelo grande artista mineiro Décio Novielo, e que fica no saguão do Bradesco, retratou de maneira definitiva este bens, que insistem em não morrer na memória dos sãogonçalenses que amam a terra.
Outra fonte interessante: o Ludgero, seu primo, “postou’ um filme da época que traz a imagem de um carro descendo o morro da bageira. Veja na internet.
Mas voltando à Escola de Samba Saudosa Bajeira; fantasias em confecção, carro alegórico, ensaio da bateria, carnaval chegando, mas, não tinha samba enredo.
Aliás, a escola era mais um bloco de samba!
Alguém procurou-me para que pudesse fazer uma música apropriada.
Não me fiz de rogado e coloquei as mãos na massa , ou melhor a cabeça na massa.
Já tinha feito varias musicas , mas, samba era complicado!
Ao cabo de uns dois dias e duas madrugadas a música estava parcialmente pronta , letra e música.
Mas , faltava um complemento,e, foi, quando apareceu lá em casa o Rogério Brandão (acho que ele era o Rei Momo daquele ano.).
Mostrei a ele a música e a letra que ele completou de maneira magistral , penso.
Donato, pouca gente conhece a capacidade de compositor do Rogério que tem muitas coisa boas e que ele não mostra pra ninguém!
Eis a letra, porém, proximamente vou gravar esta e outras músicas para a família e os amigos como você.

SAUDOSA BAJEIRA
( de José Newton Noronha e Rogério Brandão)

QUEM NÃO SE LEMBRA DA TUA IMAGEM
A EMOLDURAR A PAISAGEM ?
QUEM NÃO SE LEMBRA DAS TUAS FLORES
A COLORIR O DIA A DIA?
NA TUA SOMBRA HOSPITALEIRA
QUANTA GENTE A DESCANSAR
QUANTOS AMORES FORAM GUARDADOS
POR ESTE TRONCO SECULAR...

SAUDOSA BAJEIRA, CADÊ O AR DE BARONESA
CADÊ O MANTO DE BELEZA
QUE ENVOLVIA AS NOSSAS VIDAS
ACORDEI E NÃO TE VI!
POR NÃO SABER VIVER SEM TI
RESOLVI FICAR AQUI.

REFRÃO:
SAUDOSA BAJEIRA , FLORESÇA NOVAMENTE
PRA RENASCER A NOSSA GENTE

Abraço do amigo JNewton

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Amigo JNewton,

Na época a gente morava em Taubaté, né não?

Eu também tinha OUSADO fazer um samba,com o mesmo objetivo, nem sei se vc conhece...

Sambas enredo, são quase todos parecidos (aliás há uma regra que não existe
plágio nisso)

A letra era a seguinte:

REFRÃO
Ô ô ô ô ô... Lá vem...
a Saudosa Bageira...
vem para relembrar
as figuras da história
de um povo...
de um povo cheio de glórias...
de personagens mil...
na história do Brasil..

Por aqui passaram,
ilustres homens e mulheres de primeira
que aqui lutaram,
na guerra da Inconfidência MIneira...

Bravos viajantes,
Imperador, Princesa, Conde e visitantes
E também passou,
Fernão Dias, Grande Chefe Bandeirantes

No céu, o sol brilha e a natureza sorri,
na terra corre mansamente, ô...
Meu rio Sapucaí... Lá vem

REFRÃO Ô ô ô ô ô... Lá vem...
a Saudosa Bageira...
vem para relembrar
as figuras da história
de um povo...
de um povo cheio de glórias...
de personagens mil...
na história do Brasil..

Raimundo Corrêa,
Se inspirou para fazer poesia...
E mandou pros céus,
AS POMBAS entoando hino de alegria

Aqui morreram
Príncipe Marcus e Bárbara Heliodora...
Quem passou aqui,
Jamais teve vontade de ir embora

E Deus, olhou de fato para essa cidade
São Gonçalo do Sapucaí
País da Felicidade... Lá vem


ESSA É A HISTÓRIA...
Na época, acharam que era PLÀGIO (faz parte...)
(a música realmente é semelhante a tantas de tantos sambas enredo)...
Eu acabei me aborrecendo e guardei no BAÚ...
Muita gente conhece e dá valor , principalmente à letra...
Isso aí...

Mas veja... a composição sua e
do Rogério, é muito mais profunda, por ser mais voltada ao ROMANTISMO, que é o que a SAUDOSA BAGEIRA sempre representou...