FRASE DO ANO...

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

TENHA PRESSA...

Há que se entender,
que o relógio,
na sua faina de
tic tac... tic tac... tic tac, insiste
ouça o tempo passando...
Minuto que passou,
é menos um
no meu tempo,
no seu tempo,
no nosso tempo
E isso
por si só,
que dó
já é
um grande contra tempo...
A vida
não corrige nada...
não vai dar saída,
nem entrada...
não tira da quietude,
se não houver atitude...
mesmo porque,
relógio continua
tic tac... tic tac... tic tac
O tempo é senhor do mundo,
cria, recria e desmancha;
freia e deslancha;
incendeia e esfria...
num apenas segundo
Compassando,
depressa...
Ouça seu tempo passando...
Tenha pressa...

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

QUERO

Quero ver em seu rosto
esse sorriso...
porque preciso...

Quero ver em su'alma
essa calma
que me acalma

Quero no coração
o perdão
em feitio de oração...

Quero no jeito especial
que me aponta
o antídoto do mal
para que o bem, afinal
tome conta...

Quero esse ombro amigo
esse coração comigo
quero a vida
a saída

Quero ir
Quero ter
Quero saber
Quero sentir

Quero buscar no tempo
o exato momento...

Quero buscar na luz
o encanto que me conduz..

E quando o tempo
for e voltar
Estarei...
apto para te amar

(DCPIERINI, 24/10/2014)

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O DISCURSO QUE NÃO ESCREVI...

                                (Lindo texto escrito por Ludgero Sant anna)

Anteontem foi a celebração da consagração do matrimônio de minha filha Leticia com Felippe onde fiz pronunciamento sem ter escrito discurso e sem ter pensado mais sobre o que dizer.
O que disse foi ditado pelo coração e pela emoção.
Agora, passado as festividades, vou escrever o que disse e o que talvez tivesse lido se escrito pudesse ter sido:
Há alguns meses, conversando com Leticia e com Cidinha, perguntei se em algum momento eu poderia me manifestar. Leticia disse que somente os noivos falariam, durante a festa, para agradecer os convidados. Agora, nesses dias, conversando novamente com Cidinha e Leticia, sobre o casamento, que foi o assunto que mais tratamos nesse ano, foi dito que o pai da Gabi Jabour havia se manifestado na cerimonia religiosa. Então eu disse: se o pai da Gabi pode falar na igreja eu também quero falar.
Cidinha foi logo me alertando: olha, se deixarem você falar vai ter que ter muito cuidado com o que vai dizer, porque você vai estar na igreja, cuidado.
Com essas considerações e com essas observações é que agora me manifesto.
Meu DEUS, aqui está um cristão, uma pessoa que tem muito que lhe agradecer.
Tudo que desejo me é dado.
Tenho muito, muito mesmo que lhe agradecer.
Não trouxe discurso escrito, trouxe um lenço para enxugar as lagrimas de felicidade.
Minhas palavras são as que saem do meu coração.
Poder estar aqui, conduzindo minha princesa Leticia para o altar é uma graça que me foi concedida.
Felippe, há 39 anos estive aí em seu Lugar.
Leticia sua mãe esteve em seu lugar, onde ouvimos o mesmo evangelho.
Éramos muito jovens, com vinte anos, inexperientes, virgens e pouco entendi o que significava edificar minha casa sobre a rocha.
O tempo foi passando e fomos entendendo o significado do evangelho.
Enfrenamos tsunamis, terremotos, tempestades, chuvas, mas sempre vencemos.
Esses 39 anos não foram somente de lutas, foram muitos outonos, muitas folhas que caíram e viabilizaram as primaveras, as flores os perfumes e muitos verões se passaram.
O que descobri foi que para edificar nossa casa sobre rocha, precisei de dois elementos básicos.
Certamente que foram muitos elementos na construção, mas dois foram muito importantes e na ordem dessa importância para mim, Leticia, o primeiro elemento é o RESPEITO e o outro é o AMOR.
Nunca tive que lhes ensinar sobre isso, pois entendo que se falasse estaria dando aula, querendo ensinar, preferi mostrar através desses anos com nossos exemplos e com nossas atitudes.
Não me lembro de ter que pedir RESPEITO ou de ter que pedir AMOR para cada um de vocês, mas sei que vocês percebem e sentem a necessidade desses dois elementos.
É assim que na edificação de nossa casa construímos nosso LAR.
É como o cimento e o ferro, não basta somente um desses elementos para fazer a fundação ou para fazer a laje, ambos são necessários.
Recentemente caiu um viaduto em BH por falta de ferragem; de que adiantou tanto cimento ?
É como o bit e o byte, uns e zeros, tornando a tecnologia possível.
Agora, Felippe, escutando novamente esse evangelho da rocha, se pudesse estaria novamente com Cidinha, que muito amo, renovando os votos feitos no meu casamento, mas com outra visão.
Edificar sobre a rocha, hoje para mim, significa me preparar muito em CRISTO, me fortalecer, me RESPEITAR e me AMAR, para então poder seguir.
Os elementos são exatamente os mesmos, nada mudou. O que percebo agora é apenas diferente.
Leticia, se fortaleça em Cristo, se respeite, se ame, para poder respeitar e amar Felippe.
Por isso, tenho muito que agradecer a DEUS, pois construímos um lar feliz com esses elementos.
Meu DEUS obrigado. Obrigado e obrigado.
Gostaria de mais uma graça que agora peço a meu Deus, pois seu amor é infinito e tudo pode:
Desejo que cada um desses nossos amigos, que vieram presenciar a essa consagração que depois da festa, possam retornar para suas casas em paz e felizes, sem incidentes.
Muitos vieram de muito longe, mi hija Merce de Madrid, others from London, outros de Palmas, Varginha, BH, Buritis, Ribeirão Preto, São Gonçalo do Sapucaí, São Paulo e tantos outras cidades.
Que no caminho de volta, o senhor meu Deus possa permitir que em algum momento eles lembrem do que finalmente falou o pai da noiva: que com RESPEITO e com AMOR, a Aliança que constrói a família a torna imbatível.
Ludgero Sant Anna, Brasília, 18 de agosto de 2014

*. Meu primo, irmão, Ludgero Sant Anna, transporta para esse texto, vindo desse imenso coração de Pai orgulhoso,  a certeza de que, captamos, ao longo do tempo, o que nos foi ensinado, ou o exemplo das gerações de nossos pais, por sua vez de nossos avós, fazendo com que nossas casas, construídas sobre a ROCHA, suportassem quaisquer tipos de tempestades... E quando Deus resolveu dar uma companheira ao homem, já sabia, que a do primo Ludgero, seria a querida Cidinha, e, que deles viriam frutos, que levariam o bastão adiante...
O meu abraço afetuoso a esses queridos primos, pelo exemplo de vida a dois, de pais maravilhosos e de pessoas magnifícas... ESSE TEXTO FICA GUARDADO NOS MEU FAVORITOS...

quarta-feira, 14 de maio de 2014

TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI....

" Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

SE CHEGAR...

Se chegar
vou saber que não é,
mais nada disso
nem porisso
vou chorar...

porque quem chora
perde no tempo
o agora...
e nenhum sentimento aflora...
apenas, sabe chorar...

Se chegar
chego de peito aberto
olhar incerto,
sem dar, sem dor
meio sem jeito
sem tentar amor...

Se chegar,
será para saber,
que,
nada daquilo
que fi-lo
ou que fa-lo, hei
nem de nada sei,
nem de nada serei...

Se chegar,
apenas,
traços de vida,
apenas entrando,
e já buscando saída...

Se chegar... apenas chegarei...

Ituiutaba 15/12/2010

DA NOITE... NA NOITE... COM A NOITE...

Vem DA noite
Em silencio profundo
O açoite das lembranças
Das andanças
Das bonanças
e das destemperanças

Vem NA noite
O descanso das almas guerreiras
Das pelejas, dos caminhos, das barreiras
Das lutas, sozinhos

Vem COM A noite
A ânsia desenfreada
Dos homens atuantes
Postulantes
De um novo sol na manhã
Em busca de uma vida,
Só um pouquinho mais sã.

Donato César Pierini
Publicado no Recanto das Letras em 28/02/2007

VEJO TRAÇOS

Vejo traços
Passos, abraços
Pedaços
Nem sei de que
Nem sei de quem
Nem vejo você

Vejo fumaça
Que embaça
E ultrapassa
Limites, barreiras e além...

Vejo cegueiras, bobagens,
Paisagens e poentes
Mentes descrentes
Doentes,
Solitárias,
Deprimentes...

Debilitadas,
Presas a si, só !
Desatadas...

Desatinadas...

Dignas de pena...
Dignas de dó!


Donato César Pierini
Publicado no Recanto das Letras em 28/02/2007

POETAR

Poetar
É simplesmente vagar
Pelas estradas da alma
Vadiar
Pelas belezas do coração

Poetar
É como desabrochar de flores
Encher ambientes de cores
Sentir odores e sabores

Poetar
Não é tão somente
Fazer versos ou rimar
Ou com palavras brincar...

Poetar
Não é só partir e voltar
É saber partir, voltando
E fazer voltar, partindo...

Poetar
É mais que fazer versos
É se iluminar, sem se acender
é transcender, sem transição...

Poetar
É aproximar-se da perfeição...

Donato César Pierini
Publicado no Recanto das Letras em 28/02/2007

CUMPLICIDADE

Ah!
Não irás comigo no caminho,
se não andares com cuidado...

O caminho é longo, estreitinho,
de destino incerto, complicado.

Não serás companhia,
Se não me estenderes a mão,
quando me sentir cansado...

E nem serás também,
Se ao cansares, porém,
Não procurares meu asilo,
Naquilo que precisares...

Não me entenderás,
se não colocares o coração,
no mesmo compasso e jeito,
do que me bate no peito.

Não me enxergarás,
Se não mirares teus olhos,
Na direção do meu olhar,
E se ao olhares nos meus olhos
Neles, nem mesmo a ti, enxergar...

Não me sentirás ao teu lado,
Se num gesto de caridade,
Não entenderes os meus desvios,
E numa perfeita cumplicidade
Tal qual nas cumplicidades dos rios
Percorrendo os sulcos dos vales,
Olhar-me como um ser, não perfeito,
Desfeito as vezes, e em outras, refeito.

Só assim, poderás me abrir,
E em mim, invadir a privacidade
Só assim poderás suprir
As minhas e as tuas necessidades...

Só assim poderás me achar,
Para que, eu, enfim,
Possa te amar...

Donato César Pierini
Publicado no Recanto das Letras em 02/03/2007

SEM...

Sem contato
Sem contrato,
Sem encontro
Sem confronto.

Sem tocar,
Sem parar,
Sem olhar,
Sem horário,
Sem cenário...

Sem memória,
Sem história,
Sem lembrança,
Sem lambança

Sem usar,
Sem tentar,
Sem sorrir,
Sem dormir.
Sem pódio,
Sem ódio.

Sem coerência,
Sem paciência,
Sem saída,
Sem empenho,
Sem vida...

(DCPierini, 11/02/2014)

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

QUESTIONANDO

Eu nunca estive ausente, 
no presente que passou.
Nunca, inclemente, 
quando alguém por mim gritou.

Nunca, intransigente,
Nunca usei corrente,
Prá prender,
qualquer inconsciente,
que, se achando, independente,
Se soltou...

Nunca fui pesado,
Que sufocasse,
Qualquer passado,
Ou, severo,
Que bloqueasse,
Qualquer impasse,
Quem tentou.

E, nessas linhas tortas,
Questiono,
Porque me fecharam portas,
Ou as portas,
Do que a vida me ensinou ?

Donato César Pierini
NOva Resende-MG, 21 de janeiro de 2014

domingo, 5 de janeiro de 2014

A ARMADILHA DO PEDESTAL

 Por Robert J. Tamasy

Quem são os seus heróis, aqueles por quem você tem grande admiração, pessoas cujo exemplo gostaria de imitar?
Todos nós temos pessoas por quem nutrimos grande estima. Homens e mulheres que estabelecem um parâmetro elevado de comportamento e desempenho pessoal e profissional.
Existe apenas um problema com esses heróis: são humanos como nós e erram. Quando isso acontece, nos sentimos desapontados e traídos, porque deixaram de viver à altura de nossas expectativas.
Recentemente um destacado líder tomou decisões equivocadas e suas falhas vieram a público. Sua reputação de homem íntegro e de princípios éticos sofreu considerável dano. Como um de seus admiradores, eu estava entre os que ficaram surpresos e consternados com as revelações. Aquele homem não exibia nenhum sinal que poderia cair em desgraça. Mas cedo ou tarde, todos nós podemos cair, mesmo vivendo segundo valores que nos são caros.
A Bíblia, que considero o maior e melhor manual já compilado para o mundo empresarial e profissional, é bastante claro: “Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus”(Romanos3.23).
O contexto refere-se a deixar de agir segundo padrões perfeitos e inabaláveis de Deus. Jamais encontrei uma pessoa perfeita. Você já? Portanto, todos nós nos encaixamos no“todos pecaram”.
Significa que deveríamos relevar, ignorar ou desculpar comportamentos errados? Não! Os que ocupam posições de liderança deveriam entender que serão julgadas de acordo com elevados padrões e expectativas, mais rigorosos que os aplicados a seus liderados, porque devem servir de exemplo. Porém, alimentar expectativas ou exigir perfeição deles não seria razoável nem realista. Tão logo colocamos nossos heróis num pedestal podemos começar a esperar sua queda. Eis alguns princípios da Bíblia para lidar com falhas – dos outros e nossas próprias:
Não se apresse em julgar. Quando o erro é descoberto somos rápidos a rotular a pessoa como fraudadora ou algo pior. Podemos até estar certos, mas precisamos admitir que dependendo das circunstâncias, poderíamos também ser igualmente culpados. “Não julguem para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês” (Mateus 7.1-2).
Olhe para si mesmo. Já foi dito que temos tendência de ser mais críticos com aqueles que refletem nossas próprias deficiências e áreas de fraqueza. Antes de condenar outros, certifique-se de não esconder seus próprios pecados. “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está no seu próprio olho?… Tire primeiro a viga de seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mateus 7.3-5).
Não minimize suas próprias vulnerabilidades. Anos atrás um líder afirmou que uma área na qual ele jamais tropeçaria era a de relacionamentos. Em poucos anos veio a público que esse homem casado estava envolvido em um caso extraconjugal com sua assistente administrativa. “Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!” (I Coríntios 10.12).

NOTA DE RODAPÉ:
Não conheço ninguém que tenha subido ali e tenha ficado por muito tempo, ou que continue ali... E o tombo é sempre doloroso... Não há humildade que resista. Mesmo porque a maior dor da humildade é ter que pedir perdão, depois de proferir, as indevidas palavras... Algo semelhante como tirar uma ferpa da alma... sem anestesia...