FRASE DO ANO...

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CADA UM NO SEU QUADRADO ( por Carla Pola)

A cada dia fica mais difícil aceitar patrulhamento .
Eu nada tenho contra o homossexualismo, que fique claro.
Cada um sabe de sua vida, mas o que não é possível aceitar mais são movimentos gays ofendendo a liberdade de pensamento das pessoas.
É o fim! Nada se pode dizer, nada se pode pensar que tudo virou preconceito.
Alto lá!
O negócio não é por aí.
Homofobia é ter ódio, repulsa, pavor de homossexuais.
É perseguir, é impedir que se empreguem, morem, entre outras, pela sua condição de homossexual. A definição da palavra FOBIA é bem clara no dicionário:
Significado: Fobia é o nome genérico de várias espécies de medo mórbido ou patológico de algo específico.
Portanto, esse exagero de grupos xiitas homossexuais em colocar praticamente todos os heterossexuais como homofóbicos e querer nos pautar o pensamento, além de absurdo é ridículo.
Ninguém gosta de ser patrulhado em seus pensamentos e suas convicções.
Ninguém! Ninguém tem o direito de dizer o que podemos ou não pensar e falar.
A CF é clara no seu art. 5º quando nos assegura esse direito.
É Cláusula Pétrea para quem não sabe.
A questão sexual de cada um é íntima.
As opções, desejos, enfim; não precisam ser escrachados de forma vulgar e agressiva!
Cada um tem o direito de fazer da sua vida o que bem quiser e aceitar as conseqüências de suas escolhas.
FATO.
Para defender esse patrulhamento absurdo e sem sentido, usam-se casos específicos; ou seja, faz da exceção a regra e da regra a exceção.
A regra é que o homossexualismo existe há séculos, há os que toleram e há os que não.
A exceção são as agressões a homossexuais por sua condição de ser homossexual.
Convenhamos, há homossexuais no mundo da prostituição, das drogas, do crime e assim como os heterossexuais que também trilham pelo caminho da promiscuidade, sofrem os mesmos perigos e riscos de agressões, mortes, surras, enfim.
Há travestis que se arriscam nas BRs do Brasil inteiro se prostituindo; assim como em muitos locais específicos de cidades grandes, médias ou pequenas.
Ora, se eu me coloco em risco, riscos terei.
Isso é pra lá de óbvio.
A discussão agora é sobre o “casamento gay”.
A regulamentação civil de uma união estável entre pessoas do mesmo sexo, sim, é justa, aí sou a favor.
Pois muitos gays vivem juntos, formam patrimônios, um pode morrer e como fica o outro?
Podem se separar, e como acertar a partilha dos bens?
Enfim, na minha concepção é justo.
Agora casamento, vem da palavra casal.
Casal é: um homem, uma mulher ou, se preferirem, um macho e uma fêmea. Ponto.
Não existe outra definição para casal.
Não existe casal de dois homens e nem casal de duas mulheres.
Isso é querer inverter a ordem da NATUREZA.
Agora esses grupos resolvem atacar as Igrejas.
Ora, as igrejas cristãs têm dogmas seculares e não mudarão seus dogmas porque meia dúzia de gays querem e porque querem casar na Igreja de véu e grinalda!
Tenham a Santa paciência!
Os direitos civis dos gays já foram regulamentados.
Pronto. O que querem mais?
É preciso ir para frente das Igrejas ficarem de beijos e abraços fazendo provocações?
É preciso ficar fazendo cartilhas e filmes de homossexualismo para serem apresentados nas escolas, colocando meninos e meninas que têm preferência heterossexual em situação de constrangimento como se anormais fossem por gostarem do sexo oposto e não do mesmo sexo?
O que é isso?
É preconceito por um acaso os heterossexuais respeitarem as opções de cada um, mas preferir terem filhos heterossexuais? Como no meu caso?
Pois eu digo, não é preconceito.
É uma questão de pensamento.
Eu prefiro meus filhos heterossexuais, mas isso não quer dizer que vou odiá-los ou colocá-los para fora de casa se a preferência deles for a homossexualidade, obviamente que não gosto e não aceitarei a promiscuidade.
Porém, isso independe dos meus filhos serem heteros ou homossexuais. Certo?
Essa barbárie de relativizar para impor o politicamente correto dos homossexuais para os heterossexuais acabará gerando, aí sim, homofobia.
Porque, perdoem, enche a paciência de qualquer um.
Ser gay não é sinônimo de bom caratismo, ou é?
Como ser heterossexual também não é sinônimo de santidade.
Caráter independe de condição sexual, cor, classe social...
A sociedade brasileira sempre foi tolerante em relação a praticamente tudo.
Mas com essa imposição absurda, começa a nascer a intolerância.
Por que devemos ser tolerantes com os homossexuais se vejo os militantes de movimentos gays praticamente denegrindo os heterossexuais?
Isso também não é intolerância por parte dos gays?
Ou só eles podem ser intolerantes por serem gays?
Se for isso, estamos diante da HETEROFOBIA dos gays em relação aos heterossexuais, e aí como é que fica?
Por sermos maioria temos que calar diante de cada absurdo que aparece, como o kit gay, para não sermos presos por preconceito?
Chega! Basta!
Vamos nos respeitar!
Os gays conseguiram o direito a união civil estável, justo; justíssimo.
Agora, não queiram nos enfiar goela abaixo seus pensamentos como sendo o correto.
Estejam abertos às críticas e não banalizem as relações heterossexuais; assim como não gostam de verem banalizadas suas relações homossexuais.
É cada um no seu quadrado!
“Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser.”
Chico Xavier


(para não haver sobreposição de som, pare o som ambiente, clicando em "|| (pause)", na figura da coluna ao lado...



Uma bela lição de vida...

Meus filhos cresceram vendo esse filme, as vezes, 3, 4, 5 vezes por dia...



Isso foi um diferencial, pois o filme é uma bela lição de vida...

Juntando isso, com aquilo que, tentamos lhes transmitir (pérolas que recebemos dos nossos pais), tornou-os, hoje, as pessoas que são...com defeitos, com certeza(todos nós temos), mas...

Educados, sensatos, conscientes, guerreiros e FELIZES !!! VALEU A PENA !!!!

(para não haver sobreposição de som, pare o som ambiente, clicando em "||(pause)", na figura da coluna ao lado...

A gente se acostuma...mas não devia...

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia...
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz.
E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.
A comer sanduíches porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos.
E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz.
E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita.
E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga.
E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer fila para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios.
A ligar a televisão e assistir a comerciais.
A ir ao cinema, a engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.
À luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável.
À contaminação da água do mar.
À luta.
À lenta morte dos rios.
E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil.

(O texto acima é extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro)

sábado, 21 de maio de 2011

QUERIA ALGUÉM...

Queria alguém para eu dizer eu te amo,
sem neuras, sem impor condição...

Quem podia... se perdeu...
Quem queria... se encolheu...
Quem devia...
Naquela hora,
quem estava lá,
não era eu...

Queria alguém para pegar a minha mão,
e encostá-la em seu coração...
Quem podia... pouco disso entendeu...
Quem queria... isso não procedeu...
Quem devia...
Naquela hora,
quem estava lá,
não era eu...

Queria alguém para se assentar... ao meu lado,
e num abraço apertado, conhecer o dom de amar.
Quem podia, ignorou...
Quem queria, deturpou...esqueceu...
Quem devia...
Naquela hora,
quem estava lá,
não era eu....

Só queria...

(sem chão, Ituiutaba, 21/05/2011)

FILHO É COMO FLECHA....

"Como flechas na mão do guerreiro,assim são os filhos..". (Salmo 127.4 )

A alegria dos pais é ver os filhos vencendo na vida!
Por outro lado, não há tristeza maior que vê-los derrotados. Mas, como evitar isso?

A Bíblia dá aos pais algumas dicas excelentes no Salmo 127.4, ao dizer que os filhos são como flechas na mão do guerreiro.

Esta comparação é muito rica em significado. Por exemplo:
a) Quem já tentou arremessar uma flecha sabe que não é nada fácil atingir o alvo. O mesmo se dá com nossos filhos: não é nada fácil fazê-los atingir o alvo da vida.

b) A lógica da flecha é ir mais longe que o arqueiro. Isto também é verdade em relação aos nossos filhos: queremos que eles vão mais longe que nós (pais que não tiveram a oportunidade de estudar fazem questão que seus filhos cursem uma faculdade; casais que pagaram aluguel a vida inteira lutam para que seus filhos tenham casa própria; e assim por diante).

Mas, para que a flecha acerte o alvo, algumas condições precisam ser satisfeitas:

1. AS FLECHAS TÊM QUE ESTAR NA MÃO DO GUERREIRO

Esta é uma das verdades mais impressionantes deste verso bíblico: O sucesso dos nossos filhos está em nossas mãos. Depende muito mais de nós do que deles.

Às vezes, alguns casais dizem que criaram os seus filhos todos da mesma maneira, mas, inexplicavelmente, uns saíram-se melhor que os outros. Não é verdade! Primeiro, ninguém consegue criar dois filhos da mesma maneira, pois, cada filho é diferente. Segundo, tentar criá-los da mesma maneira é um erro, pois, assim como um guerreiro percebe as diferenças entre uma flecha e outra (e leva isto em consideração na hora de lançá-las), precisamos “decifrar” os nossos filhos e tratar cada um deles de forma diferenciada, personalizada. Isto não é discriminação (no sentido pejorativo da palavra), mas amor – que leva em conta a individualidade.

Eles estão em nossas mãos e em nossas mãos devem de fato estar. Não os abandonemos à própria sorte.

Façamos a oração de Neemias: “Ó Deus, fortalece as minhas mãos”.


2. É NECESSÁRIO QUE HAJA UM ALVO BEM DEFINIDO À FRENTE

Pode parecer uma tolice dizer isto, mas a verdade é que:
a) Muitas famílias não têm alvo algum à sua frente
As famílias vão “tocando a vida” numa rotina interminável, “sem sal, nem açúcar”. Os pais não conversam com os filhos. Não há sonhos compartilhados. Não há projetos familiares. Não há desafios individuais.

b) Em muitas famílias os alvos escolhidos não são adequados.
- Pais projetando nos filhos aquilo que eles mesmos não puderam ou não quiseram fazer (“Eu não pude estudar, mas meu filho vai ser doutor”).
- Pais passando para os filhos alvos de vida orientados pelo materialismo, egoísmo, exibicionismo, etc.

Não é de se estranhar que com o passar do tempo muitos jovens perdem a motivação para estudar, ter disciplina, trabalhar, etc.

Quais alvos de vida que você tem colocado à frente dos seus filhos? - O quê os seus filhos vão ser quando crescer? Qual é a vocação natural deles?

É claro que os testes de vocação podem nos ajudar a encaminhá-los, mas, a bem da verdade, quem mais conhece os filhos que os próprios pais? Quem melhor para ajudá-los a perceber seus dons naturais?

Ajudemos os nossos filhos a ter um alvo de vida. Um alvo nobre, digno, que leve em conta as suas forças e fraquezas, mas, acima de tudo, um alvo que os leve a Deus, pois, não há felicidade nem futuro algum sem um relacionamento pessoal e verdadeiro com Jesus Cristo.

Desejemos a eles que sejam felizes, prósperos, maduros, úteis, mas, acima de tudo, que sejam homens e mulheres de Deus.

3. O ARQUEIRO PRECISA TER BRAÇO FORTE

Para que uma flecha atinja seu alvo é necessário que o arqueiro tenha braço forte.

Isto também se aplica aos nossos filhos; para que eles atinjam o alvo da vida, os pais precisam ser figuras fortes, marcantes. Precisam exercer autoridade. Estabelecer limites e impor regras. Desde o começo.

Você pode até pensar que eles vão te odiar por isto, mas não se engane, no fundo eles sabem que as regras e os limites são importantes, pois transmitem-lhes segurança e os ensina a conduzir a própria vida. São como as faixas de trânsito no asfalto, que limitam a movimentação dos veículos, mas faz com que todos trafeguem em segurança.

No entanto, nossos filhos são seres dotados de lógica; não basta baixar normas e impor limites como ditadores; é preciso explicar-lhes o porquê. Uma vez que tenham entendido, será mais fácil para eles obedecer.

Porém, se, apesar do diálogo, os filhos insistem em serem rebeldes, os pais devem lhes impor castigos. Pode ser algum castigo físico (como algumas palmadas na bunda, por exemplo) ou pode ser, como se diz, “deixar de castigo”.

Mas, atenção: Jamais espanque ou agrida seu filho – física ou verbalmente.

Eles jamais ficarão magoados com um castigo justo, merecido e bem aplicado. Por outro lado, carregarão na alma – para sempre – a dor da injustiça e da humilhação imposta-lhes por seus pais.

4. O ARQUEIRO PRECISA SER HABILIDOSO

Não basta ter força. É preciso também ter habilidade. Uma flecha lançada com força, mas sem habilidade pode atingir qualquer coisa, inclusive o coração do próprio arqueiro.

Veja algumas habilidades desejáveis nos pais:

a) Saber a hora de dizer “Sim” e saber a hora de dizer “Não”
É preciso saber dizer “não” – impor limites – mas, também é preciso saber ceder. É preciso dar-lhes espaço para crescer, tomar suas próprias decisões (mesmo sabendo que certas decisões não serão boas para eles).

O fato é que eles precisam aprender, inclusive por meio de seus próprios erros. Saber a hora de dizer “sim” é tão importante quanto ser forte para dizer “não”.

Todo bom general sabe quando é hora de atacar e quando é hora de recuar.

A retirada estratégica é tão preciosa quanto um ataque bem planejado.

b) Tratar seu filho com respeito
Respeite-o como ser humano, único, digno.
A criança tratada com respeito aprende a respeitar os outros.

Respeite suas etapas de crescimento, com seus conflitos e necessidades. Até mesmo as formas de motivar e corrigir mudam com o tempo. Por exemplo, um adolescente de 15 anos não se motiva do mesmo jeito que uma criança de 5. O mesmo se dá com o castigo: uma palmada na bunda aos 5 anos pode resolver muitas coisas, mas, aos 15 anos este tipo de castigo é inadequado.

c) Ser coerente
Ninguém gosta quando as “regras do jogo” são mudadas a cada instante, não é mesmo? Você gostaria de trabalhar com um chefe assim?

Agora imagine como deve ser para os filhos quando os pais mudam ou esquecem as regras que eles mesmos criaram?

Isso os deixa irritados e confusos! Lembre-se que a Bíblia nos alerta sobre isso: “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados” – Colossenses 3.5.

d) Preparar os filhos para a vida
Muitos pais ficam magoados quando os filhos começam a dar seus primeiros “vôos” sozinhos. Não fique assim!

Tal qual uma flecha depois de lançada, nossos filhos um dia irão embora e terão que se virar sozinhos. Encoraje-os a se tornarem independentes e prepare-os para este dia, treinando-os em pequenas, mas importantes tarefas do dia-a-dia, como, por exemplo, cozinhar, lavar suas próprias roupas, trabalhar, etc.

e) Amá-los incondicionalmente
Muitos filhos têm medo até de tentar devido ao medo de fracassar, pois pensam que seus pais não irão amá-los do mesmo jeito se fracassarem.

Afaste este fantasma da cabeça de seus filhos. Demonstre-lhes seu amor, afeto, carinho permanentemente. Beije-os, honre-os, abrace-os, mime-os. Amor não tem contra indicação. Carinho não estraga ninguém. Afeto não gera desafeto.

A certeza deste amor incondicional irá ajudá-los a crescer e a vencer.


5. A FLECHA PRECISA SER RETA

Nossos filhos também precisam de retidão de caráter, ética, moral.

Ultimamente tem-se falado muito em ética empresarial. Mas, não é deste tipo de ética que eu quero falar, pois a ética empresarial está preocupada tão-somente em oferecer ao cliente uma mercadoria ou serviço de qualidade – visando aumentar seus lucros – independentemente se há ou não ética na sua relação com o meio ambiente, fornecedores, concorrentes e funcionários.

Quero falar de uma ética mais profunda. Intrínseca. Própria do ser. Daquele tipo de caráter que jamais permitirá, por exemplo, lesar o próximo ou trair o cônjuge, quer esteja sendo observado ou não.

Este tipo de caráter não acontece por acaso. Aprende-se com os pais e com os ensinamentos bíblicos.

a) A influência dos pais:
- Através do diálogo
O diálogo permanente com os filhos – desde a mais tenra infância – é essencial para eles. Envolva-se com seus filhos. Conheça seus amigos. Os lugares que eles freqüentam. As ideologias das suas “tribos”. O que eles estão lendo, vendo e ouvindo. Converse com eles sobre drogas, álcool, gravidez, AIDS, violência no trânsito, violência em festas, envolvimento em crimes, amizades de risco, etc. Mas, por favor, não converse com seus filhos somente temas pesados. Converse também, futilidades. Coisas como música, futebol, notícias do dia, o próprio dia (se está bonito ou não), etc. Como você faz com seus amigos. Dê a sua opinião; ouça e valorize a opinião deles. Ajude-os a “interpretar” o mundo.

- Através dos exemplos do dia a dia
Seus filhos estão de olho em você. Você é o seu primeiro, maior e principal referencial deles. “O que você faz fala mais alto do que aquilo que você diz” (autor desconhecido).

Por exemplo, um pai que põe o filho ao telefone e o manda dizer que não está em casa, não conseguirá jamais convencê-lo que mentir é errado.

b) Os ensinamentos bíblicos
Ao contrário da ética e moral humana – que são filosóficas ou puramente pragmáticas – a ética e moral divina são REVELADAS.

Os princípios éticos e morais bíblicos são universais (aplicam-se a todos os homens, de todas as épocas e lugares) e são eternos, isto é, valiam no passado, valem hoje e continuarão a valer amanhã. Por exemplo, assassinar outro ser humano sempre foi errado e continuará a sê-lo em todos tempos, lugares e culturas.

Independentemente de sua religião, ensine para seus filhos a retidão de caráter preconizada na Bíblia. Os ensinamentos bíblicos não mudam – seus filhos jamais ficarão confundidos quando ao que é certo e errado, ou quanto ao que devem ou não fazer.

Além disso, abra seu coração e convide Jesus para entrar em sua vida e em sua casa. Quando o Espírito Santo de Deus age no coração humano, ele transforma a pessoa literalmente. A ética e a moral reveladas por Deus na Bíblia incorporam-se na alma do cristão.

6. A GRAÇA DE DEUS PRECISA SER UMA REALIDADE FAMILIAR

Ensine seus filhos a dependerem de Deus e da Sua graça.

Mesmo quando o arqueiro é forte e habilidoso, a flecha é reta e o alvo à frente é bem definido, ainda assim não há garantias de que a flecha irá atingir o alvo, pois no meio do caminho pode surgir um obstáculo ou um vento pode desviar a flecha.

O mesmo pode acontecer com nossos filhos: obstáculos podem aparecer no meio do caminho (influência negativa de amigos, vícios, prostituição, etc.) ou ventos contrários podem desviá-los do alvo (fatalidades, doenças, pobreza, desemprego, etc.).

Não podemos contar com a sorte, no que diz respeito aos de nossos filhos, pois a sorte pode falhar. Temos que contar com a graça de Deus, pois DEUS NUNCA FALHA.

Precisamos da graça de Deus. Somente Ele pode nos ajudar. Até mesmo quando as demais condições não estão naquele ponto ideal, Ele (e somente Ele) pode nos ajudar.

Sua graça redime, liberta, restaura, aperfeiçoa. Sua graça nos basta. Quando, enfim, nossos filhos atingirem o alvo, diremos em alta voz: Graças a Deus!

FILHOS SÃO FLECHAS:
- As flechas têm que estar na mão do guerreiro.
- É necessário que haja um alvo bem definido à frente.
- O arqueiro precisa ter braço forte.
- O arqueiro precisa ser habilidoso.
- A flecha precisa ser reta.
- A graça de Deus precisa ser uma realidade familiar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

RELACIONAMENTOS (por Arnaldo Jabor)

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa: - Ah, terminei o namoro... - Nossa, estavam juntos há tanto tempo... - Cinco anos.... que pena... acabou... - é... não deu certo...
Claro que deu!
Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam.
Acredito em pessoas que se somam.

Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa. Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.
Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não brigue, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?
O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa.
Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte.
Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta.
É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????

segunda-feira, 16 de maio de 2011

EGOCENTRISMO...

Egoncentrismo: A palavra deriva do latim ego (eu) + centro (centro); é a tendência pessoal exagerada em considerar tudo sob o próprio ponto de vista e em fazer de si próprio o centro do universo; subjetivismo.
A preocupação excessiva consegue mesmo é egocentrismo e o egocentrismo é o mais alto grau do egoísmo.
No entanto, e apesar de tudo, muita gente não percebe que essa preocupação é egoísmo [do latim ego (eu)]; amor próprio excessivo, que leva o indivíduo a olhar unicamente para os seus interesses em detrimento dos alheios; conjunto de propensões ou instintos que levam à conservação do indivíduo.]. Este tipo de egoísmo é traiçoeiro, subtil e, de uma forma geral, difícil de ser reconhecido. O indivíduo “doente” freqüentemente nega que isso seja egoísmo. A pessoa doente está sempre inteiramente preocupada com o que está sentindo e com coisas semelhantes, no que lhe diz respeito. O Mundo? Os outros??? Podem ir para o Inferno...
Não está interessado em mais nada a não ser como se sente, no que deseja no que consegue para si, como os outros o tratam e nas vantagens que possa levar com isso. Estou certa disso – já fui assim, como assim são todas as pessoas emocionalmente doentes. Se nada mais provei, isso conseguiu provar! Provei também que foi esse egoísmo que me tornou doente e que a sua eliminação me fez recuperar e ser uma pessoa melhor. Quando uma pessoa pensa ou fala unicamente a respeito de si mesma, ela está sendo o mais egoísta que se possa ser. As pessoas invariavelmente negam que sejam egoístas, pois pensam tratar-se daquela variedade que é comum e visível. Quando chegam a descobrir a espécie oculta, subtil, traiçoeira, devastadora, que refiro aqui, consegue sempre um alívio imediato... O pior é mesmo quando reconhecem e mantém a mesma postura! Infelizmente, há muitas pessoas que não conseguem aperceber-se do mal e que continuam a pensar que o sol gira apenas em torno do seu umbigo. Pensam que são eles os donos da verdade, que as únicas regras válidas são as deles. Pensam de forma egocêntrica. Para essas pessoas, será impossível compartilhar de índices emocionais quando a sua perspectiva está centrada em si mesmo e exclusivamente. Frases como "Eu decidi assim...", “Eu penso que é melhor assim...”, ou críticos persistentes para tudo e para todos, denota uma pessoa incapaz de considerar o ponto da vista do outro, no nível mais básico, uma “infecção” emocional...
As pessoas egocêntricas sofrem de uma espécie "de atraso emocional", e resultam em relações autoritárias com tendência a aumento progressivo e rápido. Seguem a Vida, procurando uma felicidade que não encontram, e por esse motivo responsabilizem todos aqueles que lhes são próximos. Companheiros de “viagem” do pior que há!...
É importante ressaltar que há muita confusão sobre o que é individualidade e sobre o que é egocentrismo. Comportamentos egocêntricos e egoístas são, não raras vezes, traduzidos e tidos como individuais – o que denota um grande engano.
A individualidade pressupõe independência com consciência nos pensamentos e nas acções, e não prepotência ou violência. Deve haver sempre o empenho de corrigir-se a si mesmo, pois as pequenas mudanças pessoais fazem uma tremenda diferença.
O egocentrismo subentende o conceito de liberdade e de separação.
Já o Amor representa a união, é a força reequilibradora da unilateralidade do egocentrismo.
Se assim não fosse, a criatura original seria uma unidade desequilibrada. Ao mesmo tempo em que concluímos que a perfeição está no equilíbrio entre duas forças opostas e complementares, não podemos cercear a manifestação isolada de qualquer uma destas duas forças. Assim, num sistema perfeito é direito da criatura a prática e o uso de seus atributos. Se o equilíbrio fosse determinístico não existiria a liberdade e nem o Amor e, desta forma o Sistema seria uma imposição escravagista.
Resumindo:
Egocentrismo= Narcisismo; Não diferenciação entre a realidade externa e os produtos da fantasia infantil;; Desenvolvimento excessivo do sentido do "eu".
Individualidade não é egocentrismo!!!
O indivíduo EGOCENTRICO vive sempre (se achando) em um PEDESTAL, se imaginando num PATAMAR acima dos demais...