FRASE DO ANO...

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...

sábado, 5 de março de 2011

O VALOR... (autor desconhecido)

É bom saber que no mundo materialista o deus da maioria é o dinheiro. Pelo deus venerado faz-se qualquer negócio. Esse deus criado pelos homens deu origem ao invento da mentira e de todos os males.
É bom saber as coisas que o dinheiro pode e o que não pode comprar, mesmo com todo o dinheiro do mundo. Bens e luxos materiais podem ser comprados: ilusões, prazeres, mentiras e até mesmo consciências incoscientes. Exemplificando: Compramos uma boa casa, um luxuoso automovél, um iate e jóias raras. Associamono-nos a uma vida, confortavelmente; adquirindo prestígio, posição e vivendo imersos no adormecido materialismo. O dinheiro passou a ser utilizado para comprar ilusões, mentiras, prazeres e consciências: a compra de ilusões é tolerável por ser uma infantilidade; a compra de mentiras é uma fuga da verdade; a compra de prazeres é uma demência de mil matizes, encontrada singurlamente em cada ser humano e a compra de consciências atinge a todos os setores humanos.
Nunca podemos comprar a verdade; compramos sim, um fiscal, nunca a fiscalização; compramos um delegado, nunca a delegacia. Quanto maior o valor menor fica o homem.
O homem somente poderá comprar o que ele criou, descobriu e corrompeu para suas conveniências. Jamais poderá comprar o vigiado que passou a vigiar-se; o policiado que passou a policiar-se. Nunca poderá comprar os que compreendem que leis e justiça são poderes que dão equilibrio à verdade, portanto não são forças e sim poderes incomensuráveis que jamais poderão ser comercializados pela corrupção do homem.
O homem sofre, fracassa e se corrompe porque o maior inimigo do homem é o próprio homem. Foi o homem quem criou as religiões, o Estado, os Governos, para separar indivíduos, por nações, cultos e para atira-los uns contra os outros, na fúria da destruição e do apetite do predominío.
O homem somente poderá considerar-se inteligente e civilizado, quando parar de comercializar, corromper e destruir a própria espécie. Quando der ao dinheiro seu justo valor, utilizá-lo como um meio e não como fim.

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